Fotos de: Maputo, Moçambique
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Maputo
Maputo (até 1976 Lourenço Marques) é a capital e a maior cidade de Moçambique. É também o principal centro financeiro, corporativo e mercantil do país. Localiza-se na margem ocidental da Baía de Maputo, no extremo sul do país, perto da fronteira com a África do Sul e, da fronteira com a Suazilândia e, por conseguinte, da tripla fronteira dos três países. Até 13 de março de 1976 a cidade era denominada "Lourenço Marques" em homenagem ao explorador português homónimo.
A cidade constitui administrativamente um município com um governo eleito e tem também, desde 1980, o estatuto de província. Não deve ser confundida com a província de Maputo que ocupa a parte mais meridional do território moçambicano, excetuando a cidade de Maputo.
A cidade constitui administrativamente um município com um governo eleito e tem também, desde 1980, o estatuto de província. Não deve ser confundida com a província de Maputo que ocupa a parte mais meridional do território moçambicano, excetuando a cidade de Maputo.
Turismo
A infraestrutura turística desse jovem país que acabou de conquistar a independência, em 1975, ainda falha e é pouca convidativa, mas os habitantes locais e a riqueza natural fazem de tudo para receberem (e muito bem, diga-se de passagem) os viajantes que começam a chegar nesse território africano que há apenas uma década conseguiu voltar a atenção para o setor do turismo.
O resultado é uma cidade inexplorada, turisticamente, e uma população que ainda não carrega consigo a malícia dos destinos turísticos mais experientes do planeta. Definitivamente, é um prato cheio para aventureiros mais viajados que buscam rotas alternativas em terras ainda pouco visitadas pelo turismo massivo.
Museus simples e discretos recontam a trajetória de povos ancestrais que chegaram a Moçambique, a partir dos anos 200 d.C.; pequenos centros culturais expõem, orgulhosos, trabalhos de pau-preto feitos por artistas que começam a ganhar espaço na arte; e alguns poucos (e belos) edifícios coloniais que desafiam o tempo, sem nenhuma restauração, desde a saída dos últimos colonizadores portugueses, no início da década de 70.
As atrações turísticas e uma parcela dos locais parecem mesmo ter memória voltada para o período em que o país era orientado pelos costumes europeus, sobretudo os trazidos de Portugal. Os pasteizinhos de Belém e as confeitarias típicas lisboetas do centro de Maputo não negam o passado luso.
A Casa de Ferro, construída pelo mesmo autor da francesa Torre Eiffel, construções de arquitetura portuguesa como o Jardim Botânico de Tunduru e o Museu de História Natural, a Sé Catedral e a estação ferroviária do início do século 20 são alguns dos atrativos divulgados e mais visitados na cidade.
Porém, é do outro lado da baía de Maputo que a cidade revela o que há de melhor na região: o arquipélago da Inhaca. Localizado a 34 km da capital moçambicana, em um voo de apenas 15 minutos, o destino é formado pela Inhaca, com 42 km², e pela ilha dos Portugueses, um pequeno território de 3,7 km².
A sua natureza delicada é protegida como reserva desde 1965 e abriga uma biodiversidade formada por densas florestas, em ambas as costas; savanas, no centro; e manguezais. A vida marinha conta com mais de 160 espécies de corais que podem ser vistos em praias como Ribzene e Ponta Torres, além de tartarugas e variadas espécies de peixe.
O clima relaxado de seus habitantes que circulam, sem pressa, pelas ruas rústicas de areia e pelas praias selvagens, donas de uma beleza típica da costa litorânea de Moçambique, fazem o visitante esquecer-se do clima alucinado da capital moçambicana.
Nada melhor do que assistir, isolado em alguma das praias desertas da Inhaca, o vai e vem lento dos pescadores artesanais que saem em pequenas embarcações de madeira, enquanto Maputo vai se reerguendo do lado de lá.
O resultado é uma cidade inexplorada, turisticamente, e uma população que ainda não carrega consigo a malícia dos destinos turísticos mais experientes do planeta. Definitivamente, é um prato cheio para aventureiros mais viajados que buscam rotas alternativas em terras ainda pouco visitadas pelo turismo massivo.
Museus simples e discretos recontam a trajetória de povos ancestrais que chegaram a Moçambique, a partir dos anos 200 d.C.; pequenos centros culturais expõem, orgulhosos, trabalhos de pau-preto feitos por artistas que começam a ganhar espaço na arte; e alguns poucos (e belos) edifícios coloniais que desafiam o tempo, sem nenhuma restauração, desde a saída dos últimos colonizadores portugueses, no início da década de 70.
As atrações turísticas e uma parcela dos locais parecem mesmo ter memória voltada para o período em que o país era orientado pelos costumes europeus, sobretudo os trazidos de Portugal. Os pasteizinhos de Belém e as confeitarias típicas lisboetas do centro de Maputo não negam o passado luso.
A Casa de Ferro, construída pelo mesmo autor da francesa Torre Eiffel, construções de arquitetura portuguesa como o Jardim Botânico de Tunduru e o Museu de História Natural, a Sé Catedral e a estação ferroviária do início do século 20 são alguns dos atrativos divulgados e mais visitados na cidade.
Porém, é do outro lado da baía de Maputo que a cidade revela o que há de melhor na região: o arquipélago da Inhaca. Localizado a 34 km da capital moçambicana, em um voo de apenas 15 minutos, o destino é formado pela Inhaca, com 42 km², e pela ilha dos Portugueses, um pequeno território de 3,7 km².
A sua natureza delicada é protegida como reserva desde 1965 e abriga uma biodiversidade formada por densas florestas, em ambas as costas; savanas, no centro; e manguezais. A vida marinha conta com mais de 160 espécies de corais que podem ser vistos em praias como Ribzene e Ponta Torres, além de tartarugas e variadas espécies de peixe.
O clima relaxado de seus habitantes que circulam, sem pressa, pelas ruas rústicas de areia e pelas praias selvagens, donas de uma beleza típica da costa litorânea de Moçambique, fazem o visitante esquecer-se do clima alucinado da capital moçambicana.
Nada melhor do que assistir, isolado em alguma das praias desertas da Inhaca, o vai e vem lento dos pescadores artesanais que saem em pequenas embarcações de madeira, enquanto Maputo vai se reerguendo do lado de lá.
Gastronomia
A avenida Marginal, às margens de praias como Miramar e Costa do Sol, concentra restaurantes tradicionais, bem conhecidos pelas fartas mariscadas servidas à beira mar.
Outros pratos moçambicanos encontrados na cidade são a "matapa", uma espécie de caldo feito com folha de mandioca, coco, amendoim, caranguejo e camarão; e a "magumba", uma sardinha local.
Quem gosta de provar frutas exóticas não deve deixar de comer a "mafura", uma típica fruta moçambicana, com a qual se prepara o óleo de munhas e o sorvete com batata doce.
Outros pratos moçambicanos encontrados na cidade são a "matapa", uma espécie de caldo feito com folha de mandioca, coco, amendoim, caranguejo e camarão; e a "magumba", uma sardinha local.
Quem gosta de provar frutas exóticas não deve deixar de comer a "mafura", uma típica fruta moçambicana, com a qual se prepara o óleo de munhas e o sorvete com batata doce.
Clima
O Clima de Maputo é o tropical seco. O período mais quente do ano compreende os meses de novembro a abril e o mais frio os meses de maio a outubro. O período de maior precipitação ocorre nos meses mais quentes, entre novembro e março.
A humidade relativa média é de 66,6%, com pouca oscilação durante o ano. O mês com maior humidade relativa é março com 71,0%, e o mês como menor humidade é junho com 63,5%.
A humidade relativa média é de 66,6%, com pouca oscilação durante o ano. O mês com maior humidade relativa é março com 71,0%, e o mês como menor humidade é junho com 63,5%.
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