Barranca, Lima, Peru
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É da história do Peru o Primeiro Distrito Agroindustrial, devido às suas fábricas que produzem cana-de-açúcar, açúcar e papel até hoje. O povoamento do vale provavelmente começa com a presença de grupos humanos no período das Formações Regionais Pré-Chavín (2,00 aC), na elaboração e fabricação de práticas agrícolas, princípios na elaboração e fabricação de cerâmicas, construção centro cerimonial etc. porque, como bem sabemos, os vales são os locais propícios para o desenvolvimento dessas atividades, especialmente a agricultura, que ao mesmo tempo oferece a esses grupos humanos o sedentarismo e, mais ainda, o aproveitamento dos recursos proporcionados pelo litoral. Esses e outros elementos eram muito importantes e atraentes para os homens que buscavam melhores condições naturais e geográficas ideais para se estabelecer.
Anos mais tarde no período formativo (I Horizonte) a cultura Chavín expandiu-se (1.000 aC), também estabeleceu certas influências naquele pequeno; para a população. Com o passar dos anos, as correntes Mochica em expansão, vindas do norte nos anos 500d.c., uniram-se e amalgamaram-se com maior força e número. A integração dos Mochicas ao contexto social de grupos primários de agricultores, pescadores, artesãos ... etc, gerou a criação de novas formações sociais e econômicas mais complexas em sua organização estrutural, técnica e produtiva e também no campo ideológico e religioso. Podemos verificar isso nos testemunhos históricos encontrados e existentes, como a cerâmica nas suas diversas manifestações, monumentos arquitetônicos, aproveitamento de terras planas para agricultura, canalização e distribuição de água ... etc.
Com base nos Mochicas e somando-se ao desenvolvimento alcançado, por volta do ano 1300 de nossa era se desenvolveu o grande reino Chimú, que, em seu maior momento de expansão, passou a dominar os vales da costa norte de Tumbes a Paramonga, ou segundo outros, mais ao sul, até o vale de Chillón, em Lima.
Segundo a crônica do Padre Calancha.
Segundo Pablo Macera, Paramonga pertencia à terceira Região Chimú, que ia do Rio Santa ao Rio Pativilca.
Durante o domínio Chimú (1200 a 1400 DC), no final do período intermediário, Paramonga seria uma área muito estratégica em termos geográficos e militares, elementos que foram usados pelo poderoso império Costo; ou. Como os Mochicas, os Chimús conseguiram configurar uma sociedade muito mais desenvolvida nos aspectos técnicos, militares e culturais, embora em termos de relações sociais de produção continuasse o fortalecimento de uma minoria governante que subjugava e explorava a massa de camponeses e camponeses. artesãos.
No mesmo período do final do período intermediário, paralelamente ao desenvolvimento dos Chimú, no sul do território andino existia outro pequeno reino, o do Cusco, formado por vários Ayllus que chegaram à região sob o comando de Ayar Manco ou Manco Cápac quem era seu principal curaca. Esta cidade se expandiu enormemente com base em seus conuistas, chegando também a subjugar os Chimús do norte e apoderar-se de seus territórios e riquezas.
Após um curto período de dominação do povo de Cuzco, que graças à sua enorme expansão e poder se tornou o chamado Império dos Incas ou Tahuantinsuyo, por um espaço de menos de cem anos, a invasão e conquista européia aconteceram a partir de da; ou 1532, acontecimento que significará a destruição da cultura andina e, sobretudo, a implantação de uma ordem colonial, que durará quase trezentos anos; OS de dominação espanhola, até a a; O 1821-1824 em que se produz a independência crioula dirigida por San Martín e Bolívar para posteriormente estabelecer o sistema republicano de corte aristocrático. Infelizmente, a independência do Peru é promovida pelos filhos dos conquistadores, mas não pelos conquistadores.
SOBRE A POPULAÇÃO DE PARAMONGA NO PERÍODO PRÉ-HISPÂNICO
O vale de Fortaleza e a região situada entre o rio que leva o mesmo nome e o rio Pativilca, foi povoado desde a antiguidade, pré-hispânica, ou seja, antes da chegada dos espanhóis ao que hoje se chama Peru. Essa afirmação é demonstrada pelos testemunhos arqueológicos que mostram a presença de Mochicas, chamados de Proto-Chimú de Uhle, ou Mochic de Tello, e também de Chimú. Por isso, podemos e ousamos dizer que Paramonga é uma expressão de cultura com uma longa e original história, onde os homens que forjaram este meio modificaram constantemente o meio social, que foi mudado e desenvolvido ao mesmo tempo, um produto da contradição do homem com o meio natural, mas principalmente, produto de suas próprias contradições sociais, conseguindo assim, formar uma população assentada nessas terras férteis, aptas para o cultivo e outras atividades.
O termo Paramonga vem da língua muchic falada pelos povos do litoral norte, incluindo os Chimues que se estabeleceram no Vale da Fortaleza, seu significado é o seguinte:
PARÆNG (vassalos)
MONGÆAEN (por aqui)
Traduzido, seria "Vassalos por aqui"
Folclore
Os Shacshas
É a dança tradicional mais popular do povo Paramonga, cujas origens se encontram em Huarazy, o callejón de huaylas, que, como outras manifestações folclóricas, foi introduzida como elemento integrante da cultura Paramonguina. É uma dança que, como todas as andinas, contém em seu conteúdo uma grande mensagem mágico-religiosa, já que sua prática está estritamente relacionada às festas da padroeira. Em sua coreografia, eles nos mostram uma variedade de gestos e movimentos rituais; que podemos apreciar nas procissões de imagens religiosas, nas igrejas e nas ruas da vila. A bailarina tenta representar atitudes de ferocidade e travessura ou gamonal, carregando um chicote ameaçador e exibindo uma máscara que expressa um rosto branco e mestiço. Sob a direção de um chefe, que se chama "O CAMPERO", que é o mais habilidoso, os outros bailarinos o imitam.
Esta dança tem como maior representante o Paramonguino JULIO ROSADO o melhor campero desta dança tanto na cidade de HUARAZ como em PARAMONGA.
Outra coisa que PARAMONGA adicionou a essa dança foram as penas que podem ser vistas hoje tanto em HUARAZ quanto em todos os lugares onde essa dança é dançada.
A população eminentemente religiosa venera todo dia 24 de setembro sua padroeira, ´´Nuestra Señora de las Mercedes´´, também coloquialmente chamada de Mama Meche ou Mechita.
Sua principal atração turística é a chamada Fortaleza, que é mais um templo de origem Chimu e Mochica.
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